sábado, 28 de fevereiro de 2009

roda de conversa


ursinha e a lua


rosa


menino


moranguinho


menina


maísa


homem aranha


dois ursinhos


desenho japonês infantil


cocoricó


borboletinha


bob esponja




aquario


ursinha colorida


vigotsky

Lev S.vigotsky (1896-1934) , professor e pesquisador foi contemporâneo de Piaget, e nasceu em Orsha, pequena cidade da Bielorrusia em 17 de novembro de 1896, viveu na Rússia, quando morreu, de tuberculose, tinha 37 anos. Construiu sua teoria tendo por base o desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio-histórico, enfatizando o papel da linguagem e da aprendizagem nesse desenvolvimento, sendo essa teoria considerada histórico-social. Sua questão central é a aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio.As concepções de Vygotsky sobre o processo de formação de conceitos remetem às relações entre pensamento e linguagem, à questão cultural no processo de construção de significados pelos indivíduos, ao processo de internalização e ao papel da escola na transmissão de conhecimento, que é de natureza diferente daqueles aprendidos na vida cotidiana. Propõe uma visão de formação das funções psíquicas superiores como internalização mediada pela cultura.As concepções de Vygotsky sobre o funcionamento do cérebro humano, colocam que o cérebro é a base biológica, e suas peculiaridades definem limites e possibilidades para o desenvolvimento humano. Essas concepções fundamentam sua idéia de que as funções psicológicas superiores (por ex. linguagem, memória) são construídas ao longo da história social do homem, em sua relação com o mundo. Desse modo, as funções psicológicas superiores referem-se a processos voluntários, ações conscientes, mecanismos intencionais e dependem de processos de aprendizagem.Mediação: uma idéia central para a compreensão de suas concepções sobre o desenvolvimento humano como processo sócio-histórico é a idéia de mediação: enquanto sujeito do conhecimento o homem não tem acesso direto aos objetos, mas acesso mediado, através de recortes do real, operados pelos sistemas simbólicos de que dispõe, portanto enfatiza a construção do conhecimento como uma interação mediada por várias relações, ou seja, o conhecimento não está sendo visto como uma ação do sujeito sobre a realidade, assim como no construtivismo e sim, pela mediação feita por outros sujeitos. O outro social, pode apresentar-se por meio de objetos, da organização do ambiente, do mundo cultural que rodeia o indivíduo.A linguagem, sistema simbólico dos grupos humanos, representa um salto qualitativo na evolução da espécie. É ela que fornece os conceitos, as formas de organização do real, a mediação entre o sujeito e o objeto do conhecimento. É por meio dela que as funções mentais superiores são socialmente formadas e culturalmente transmitidas, portanto, sociedades e culturas diferentes produzem estruturas diferenciadas.A cultura fornece ao indivíduo os sistemas simbólicos de representação da realidade, ou seja, o universo de significações que permite construir a interpretação do mundo real. Ela dá o local de negociações no qual seus membros estão em constante processo de recriação e reinterpretação de informações, conceitos e significações.O processo de internalização é fundamental para o desenvolvimento do funcionamento psicológico humano. A internalização envolve uma atividade externa que deve ser modificada para tornar-se uma atividade interna, é interpessoal e se torna intrapessoal.Usa o termo função mental para referir-se aos processos de: pensamento, memória, percepção e atenção. Coloca que o pensamento tem origem na motivação, interesse, necessidade, impulso, afeto e emoção.A interação social e o instrumento lingüístico são decisivos para o desenvolvimento.Existem, pelo menos dois níveis de desenvolvimento identificados por Vygotsky: um real, já adquirido ou formado, que determina o que a criança já é capaz de fazer por si própria, e um potencial, ou seja, a capacidade de aprender com outra pessoa.A aprendizagem interage com o desenvolvimento, produzindo abertura nas zonas de desenvolvimento proximal ( distância entre aquilo que a criança faz sozinha e o que ela é capaz de fazer com a intervenção de um adulto; potencialidade para aprender, que não é a mesma para todas as pessoas; ou seja, distância entre o nível de desenvolvimento real e o potencial ) nas quais as interações sociais são centrais, estando então, ambos os processos, aprendizagem e desenvolvimento, inter-relacionados; assim, um conceito que se pretenda trabalhar, como por exemplo, em matemática, requer sempre um grau de experiência anterior para a criança.O desenvolvimento cognitivo é produzido pelo processo de internalização da interação social com materiais fornecidos pela cultura, sendo que o processo se constrói de fora para dentro. Para Vygotsky, a atividade do sujeito refere-se ao domínio dos instrumentos de mediação, inclusive sua transformação por uma atividade mental.Para ele, o sujeito não é apenas ativo, mas interativo, porque forma conhecimentos e se constitui a partir de relações intra e interpessoais. É na troca com outros sujeitos e consigo próprio que se vão internalizando conhecimentos, papéis e funções sociais, o que permite a formação de conhecimentos e da própria consciência. Trata-se de um processo que caminha do plano social - relações interpessoais - para o plano individual interno - relações intra-pessoais.Assim, a escola é o lugar onde a intervenção pedagógica intencional desencadeia o processo ensino-aprendizagem.O professor tem o papel explícito de interferir no processo, diferentemente de situações informais nas quais a criança aprende por imersão em um ambiente cultural. Portanto, é papel do docente provocar avanços nos alunos e isso se torna possível com sua interferência na zona proximal.Vemos ainda como fator relevante para a educação, decorrente das interpretações das teorias de Vygotsky, a importância da atuação dos outros membros do grupo social na mediação entre a cultura e o indivíduo, pois uma intervenção deliberada desses membros da cultura, nessa perspectiva, é essencial no processo de desenvolvimento. Isso nos mostra os processos pedagógicos como intencionais, deliberados, sendo o objeto dessa intervenção : a construção de conceitos.O aluno não é tão somente o sujeito da aprendizagem, mas, aquele que aprende junto ao outro o que o seu grupo social produz, tal como: valores, linguagem e o próprio conhecimento.A formação de conceitos espontâneos ou cotidianos desenvolvidos no decorrer das interações sociais, diferenciam-se dos conceitos científicos adquiridos pelo ensino, parte de um sistema organizado de conhecimentos.
A aprendizagem é fundamental ao desenvolvimento dos processos internos na interação com outras pessoas.Ao observar a zona proximal, o educador pode orientar o aprendizado no sentido de adiantar o desenvolvimento potencial de uma criança, tornando-o real. Nesse ínterim, o ensino deve passar do grupo para o indivíduo. Em outras palavras, o ambiente influenciaria a internalização das atividades cognitivas no indivíduo, de modo que, o aprendizado gere o desenvolvimento. Portanto, o desenvolvimento mental só pode realizar-se por intermédio do aprendizado.
Vygotsky, teve contato com a obra de Piaget e, embora teça elogios a ela em muitos aspectos, também a critica, por considerar que Piaget não deu a devida importância à situação social e ao meio. Ambos atribuem grande importância ao organismo ativo, mas Vygotsky destaca o papel do contexto histórico e cultural nos processos de desenvolvimento e aprendizagem, sendo chamado de socio-interacionista, e não apenas de interacionista como Piaget.Piaget coloca ênfase nos aspectos estruturais e nas leis de caráter universal ( de origem biológica) do desenvolvimento, enquanto Vygotsky destaca as contribuições da cultura, da interação social e a dimensão histórica do desenvolvimento mental.
Mas, ambos são construtivistas em suas concepções do desenvolvimento intelectual. Ou seja, sustentam que a inteligência é construída a partir das relações recíprocas do homem com o meio.

Vera Lúcia Camara Zacharias é mestre em Educação, Pedagoga, consultora educacional, assessora diversas instituições, profere palestras e cursos, criou e é diretora do CRE.

educação ambiental

As florestas naturais, embora renováveis, têm uma capacidade limitada de satisfação das necessidades humanas e, se superexploradas, podem ser levadas a um ponto de degradação irreversível. Em várias regiões essa situação já ocorreu, ocasionando inclusive bolsões de desertificação, em outras, a situação é gravíssima.
“Há hoje uma flagrante disparidade entre o desenvolvimento do poder intelectual, o conhecimento científico e a qualidade tecnológica, por um lado, e a sabedoria, a espiritualidade e a ética, por outro” (Rebouças, 1989). Isto mostra que a sociedade vem ignorando, até mesmo menosprezando, as relações ecológicas diárias entre ela e a natureza, dando margem ao surgimento de uma catástrofe ambiental que poderá explodir num futuro não muito distante
A busca de um desenvolvimento sustentável, que tenha como objetivo central a qualidade de vida, sem no entanto deixar de utilizar tecnologias modernas, é um desafio para os países em desenvolvimento, como o Brasil, que precisam produzir para aumentar e garantir o crescimento econômico, reduzir a pobreza e manter seu ambiente da melhor forma possível.Para o desenvolvimento desse novo paradigma há necessidade de que a educação e a cidadania sejam os principais caminhos a serem seguidos pela sociedade. Refletir e agir holisticamente passam a ser pontos cruciais para a nossa espécie. Para tanto, o ensino, a ciência e a tecnologia não podem se desvincular dos aspectos ambientais e sociais. É preciso resgatar o ser humano como parte essencial da natureza. A cada dia, crianças em idades cada vez mais tenras se desvinculamda natureza em função da urbanização acelerada devido às transformações na forma de produção e dos mecanismos de atração das grandes cidades e metrópoles.As ferramentas e estratégias de educação ambiental passam a ter extrema importância para o resgate deste vínculo.Geralmente, o educador ambiental defende isoladamente o elemento natural com o qual trabalha (água, solo, ar, flora, fauna e ser humano), esquecendo-se não só de inserir-se como parte integrante do meio ambiente, como também de fazer as interrelações entre estes elementos.
Muitas vezes, a educação ambiental é realizada de maneira muito formal, fazendo da cabeça das pessoas um mero depósito de informações, acreditando que o simples contato com a nova informação desencadeia um processo interno de assimilação, processamento e aplicação prática de idéias, deixando de inserir o ser humano no ambiente.O conhecimento tem sido repassado sem considerar a essência humana. Encarar o ser humano, unicamente, como predador, culpando-o pela degradação ambiental, não abre portas para uma mudança de comportamento. É preciso alcançá-lo em sua plenitude, transformando-o em um reconstrutor da natureza, transmitindo e relacionando os conteúdos ambientais às necessidades e aspirações dos seres humanos.As informações técnicas aplicadas de forma isolada, desconectadas da realidade, desestimulam as pessoas a aplicarem o que aprenderam, o que não ocorre quando essas informações são associadas às suas emoções.Até agora estivemos andando na contramão, procurando salvar a natureza através do homem, esquecendo que só conseguiremos isto resgatando o homem através da natureza. O ensino que causa impacto é o que passa de um coração para o outro. Isto engloba a totalidade do ser, intelecto, emoção e vontade.Desta forma, é preciso atuar na educação ambiental com praticidade, simplicidade, naturalidade e, sobretudo, com amor.

como fazer um plano de aula

Vamos por etapas:
É comum professores cometerem um grave erro ao montarem um Plano de aula: fazê-lo para si próprio. O Plano de aula deve ser feito para o aluno!
Como assim?! Você deve estar se perguntando...
É simples: o centro de um Plano de aula é, sem dúvida, o aluno! Como vai aprender e como vai receber o que você está propondo.
É preciso fazer com que o aluno estude para aprender e não para “passar de ano” e você só conseguirá isto se fizer um Plano de aula, onde ele (o aluno) é o “tema central”.
Mas o que eu, como professor(a), penso não conta?
É claro que sim, pois nós, educadores, somos os responsáveis por propiciar situações em que o aluno se aproprie do conhecimento. Lembre-se: o aluno não é um ser que não sabe nada e vai à escola para aprender tudo com o professor, que é o detentor do saber.
Agora que já “sabe” que o tema central do Plano de aula deve ser o aluno, você deve preocupar-se em criar situações interessantes para sua aula. Como são seus alunos? Do que mais gostam? Ouvir histórias, dançar...?
Evite pensar: “Como vou ensinar isto à turma?” e pense: “Como meus alunos irão aprender isto?”. O processo de ensino-aprendizagem é uma troca gostosa: você aprende com seus alunos e eles com você, pois cada criança já chega à escola com conhecimentos diversos... Assim como o professor...
Os alunos não são todos iguais, logo não aprendem da mesma forma. O educador deve conhecer e respeitar seu aluno. Respeitar seus limites, suas dificuldades, sua opinião...

Vamos para a prática!
Primeiro – TEMA GERADOR: Sua aula será sobre o quê?
Segundo – OBJETIVO: O que seu aluno deve FAZER, SABER e SER?
FAZER – o que seu aluno vai fazer durante a aula? Pintar? Dançar? Escrever? Recortar? Colar?
SABER – a atividade que seu aluno desenvolveu o levou a saber o quê? O que ele “aprendeu”?
SER – a atividade que seu aluno fez o levou a se apropriar de um conhecimento, certo? Como este conhecimento acrescentará nele (o aluno) como pessoa, cidadão?
Terceiro – PROCEDIMENTOS: como será desenvolvida a sua aula? Como proceder para que o aluno FAÇA, SAIBA e SEJA?!
Quarto – AVALIAÇÃO: como você avaliará seu aluno? (Não fique sentado durante o desenvolvimento das atividades, circule pela sala de aula observando-os e tirando, possíveis, dúvidas. Elogie, estimule, avalie!).

Algumas idéias!
Monte um Plano de aula em que o aluno participe. Promova debates, ouça-os e faça com que ouçam a você (eu utilizo muito a frase: Quando um fala o outro escuta!”).
Criança gosta de se sentir útil, promova brincadeiras para escolher o AJUDANTE DO DIA ( em minhas aulas o ajudante conta uma história ou narra um fato que aconteceu em sua vida, para a turma!). Decore a sala com enfeites confeccionados por eles mesmos.
Evite abstrair em suas aulas (principalmente na Educação Infantil) quando falar em “algo” leve “este algo” para que a turma veja. Se não puder levar, consiga fotos e mostre à eles.
Não crie situações complicadas demais, ofereça desafios pertinentes à idade de seu aluno. Fale de situações que lhe sejam familiares, cite o nome de algumas crianças e peça, se estas se sentirem seguras para tal, que contem como foi seu dia, ou como foi sua última festa de aniversário... A partir daí conduza a aula de acordo com o TEMA GERADOR e vá inserindo os conteúdos propostos...
Leia bastante. É importante que você domine o assunto que está “propondo” à turma...
Quer um exemplo? Então clique
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a verdadeira historia dos tres porquinhos

Recentes pesquisas (Souza, 2000, Souza 2001, Brandão, 1998) apontam no ensino da leitura, a prática da decodificação. O tipo de leitura observado com maior freqüência no Ensino Fundamental, denota uma decodificação de signos lingüísticos, através de aprendizado estabelecido a partir do condicionamento estímulo-resposta. Tal conceito, de perspectiva behaviorista-skinneriana, ignora a profundidade da experiência do contato do indivíduo com os elementos da comunicação humana.
No entanto, ler é, basicamente, o ato de perceber e atribuir significados através de uma conjunção de fatores pessoais com momento e o lugar, com as circunstâncias. É interpretar uma percepção sob as influências de um determinado contexto. Esse processo leva o indivíduo a uma compreensão particular da realidade. Essa perspectiva de ordem cognitivo-sociológica, concebe a leitura como um processo de compreensão abrangente. Sua dinâmica envolve componentes sensoriais, emocionais, intelectuais, fisiológicos, neurológicos, bem como culturais, econômicos e políticos. O ato de ler é considerado “um processo de compreensão de expressões formais e simbólicas, por meio de qualquer linguagem”.
Martins (1989) chama a atenção para um contato sensorial com o objeto livro, que, segundo ela revela “um prazer singular” na criança. Na leitura, através dos sentidos, a criança é atraída pela curiosidade, pelo formato, pelo manuseio fácil e pelas possibilidades emotivas que o livro pode conter.
A autora afirma que “esse jogo com o universo escondido no livro” (1989, p.42) pode estimular no pequeno leitor a descoberta e o aprimoramento da linguagem, desenvolvendo sua capacidade de comunicação com o mundo. Esses primeiros contatos despertam na criança o desejo de concretizar o ato de ler o texto escrito, facilitando o processo de alfabetização. A possibilidade de que essa experiência sensorial ocorra será maior quanto mais freqüente for o contato da criança com o livro.

Para desempenhar essa função, a escola se utiliza, basicamente de um material determinado e de profissionais encarregados de instruir o uso desse material. Na formação do leitor é imprescindível que a criança conheça livros de caráter estético, diferentes dos pedagógicos e utilitaristas, usados na maioria das escolas. O livro estético (ficção ou poesia), proporciona ao pequeno leitor oportunidade de vivenciar a história e as emoções, colocando em ação a capacidade de imaginação das crianças e permitindo-lhes uma visão mais crítica do mundo.
A importância da obra de ficção na escola é problematizada por Zilberman, que vê na natureza formativa um aspecto em comum entre a literatura e a escola. A autora salienta que a literatura tem “amplos pontos de contato” (1985, p.22) com o cotidiano do leitor, independentemente da fantasia do leitor e da discrepância do contexto em que uma obra é concebida, mantém-se a comunicação com o destinatário atual. As obras de ficção ajudam o leitor a conhecer melhor seu próprio mundo.
O caráter formador da literatura é diferente de uma função pedagógica. Enquanto o pedagogismo se empenha em ensinar, num sentido positivista, transmitindo conceitos definidos, a ficção estimula o desenvolvimento da individualidade. A criança (ou o leitor em formação), terá mais estímulo imaginativo com a ficção do que na recepção de postulados que devam ser decorados.
No entanto, se os professores oferecem às crianças em fase de iniciação livros inadequados ou desinteressantes, estão desestimulando a leitura, correndo o risco de perderem para sempre um leitor em formação. Ao ensinar uma leitura uniforme em todos os sentidos: linearidade nos modos de ler e uniformidade nos tipos de textos também “destroem” as possibilidades de formar leitores competentes.
Neste sentido, este artigo discute algumas uniformidades, mostrando que as maneiras de se ler mais praticadas na escola são: “a leitura pressuposta”, quando o professor pressupõe a compreensão do texto pelo aluno, como se a matéria lida fosse imediatamente entendida; “leitura instrumental”, uma estratégia mecânica, o que interessa não é o conteúdo dos textos, mas a simples emissão de voz, que deve ser feita com pontuação, entonação e ritmo adequados; “leitura seguida de trabalho de aprofundamento de texto baseado numa concepção da aprendizagem como um sistema monológico”, após a leitura oral, há sempre a explicação do professor a respeito da matéria, não permitindo a participação do aluno. Estes modos de ler praticados na escola não são considerados como uma atividade dinâmica de recriação dos sentidos existentes no texto, numa relação de intertextualidade que enriquece e amplia o sentido imediato daquilo que é lido. São, no entanto, exercícios passivos e esvaziados de significados. Sobre os textos que circulam na escola Brandão (1997) afirma a mesma uniformidade são geralmente retirados do livro didático, fragmentos de narrativas infantis e seguem uma seqüência de trabalho com poucas alterações: texto, vocabulário, interpretação, gramática, proposta de redação. Tudo é visto de forma homogênea e sob uma única abordagem, não havendo preocupação em resgatar os conhecimentos e as experiências aprendidas para o estudo de novos conteúdos. “A aquisição de habilidades, inclusive a de ler, fica destituída de valor quando o que se aprendeu a ler não acrescenta nada de importante à nossa vida.” (Bettelheim, 1981, p. 12)
Com a intenção de mudar esta realidade criamos no Departamento de Educação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNESP de Presidente Prudente em 1996 o projeto Integrado “Arte e Educação” que concilia a leitura fruição com diferentes tipos de textos e propõe um trabalho de produção textual significativa. Neste sentido, A verdadeira história dos três porquinhos, de Jon Scieszka é utilizada para o ensino de textos jornalísticos.
O texto jornalístico é aquele que em função de seu portador (jornais, periódicos, revistas) mostra um claro predomínio da função informativa da linguagem: traz os fatos mais relevantes no momento em que acontecem.
Sob estes pressupostos teóricos, A verdadeira história dos três porquinhos, cujo protagonista é o lobo, que conta sua versão da história é ideal para o ensino de alguns elementos do jornal.
Na história de Jon Scieszka os repórteres de jornais não entenderam as atitudes de Lobo e acharam que um Lobo pedindo uma xícara de açúcar para bater um bolo para o aniversário de sua vovozinha, não daria ibope para a venda de jornais por isto manipularam a notícia e criaram a história onde o Lobo tenta comer e/ou come porquinhos.
Assim, a partir da discussão e leitura do texto literário, os alunos aprendem a definir alguns aspectos do jornal como: manchete, linha fina, “lead” entre outros. Tornando o aprendizado e a produção de texto significativa e prazerosa. Os resultados mostram uma perfeita compreensão das partes de um jornal, a participação ativa de todos os educandos, o entendimento da estrutura narrativa do texto informativo, bem como, o interesse pela leitura não só do jornal mas, também do texto literário.
Neste sentido, duas funções são trabalhadas: a função informativa e a função literária. A primeira, cumpre o papel de informar, de fazer conhecer através de uma linguagem precisa e concisa, o mundo real, possível ou imaginado, ao qual se refere o texto. Já os textos com predomínio da função literária da linguagem têm uma intencionalidade estética. Todos os recursos oferecidos pela língua são empregados pelo autor com liberdade e originalidade. Este recorre a todas as potencialidades do sistema lingüístico para produzir uma mensagem artística, uma obra de arte.
Além disto devemos levar em consideração a trama: “diversos modos de estruturar os recursos os recursos da língua para veicular as funções da linguagem”. (Kaufman, 1995, p.16) As tramas trabalhadas em A verdadeira história dos três porquinhos são a narrativa e a argumentativa, uma que apresenta fatos e ações na seqüência temporal e causal e outra, que comenta, explica, apresenta ou confronta idéias, opiniões e valores.
Assim, se o professor do Ensino Fundamental tiver a dimensão do que pode ser feito a partir da leitura de um texto literário, nossos alunos podem tornar-se facilmente leitores, produtores de textos, conhecedores de uma diversidade de tipos de textos, e principalmente sujeitos críticos.

Referências Bibliográficas

BETTHLHEIM, Bruno. A good enough parent. New York, Vintage, 1981.

BRANDÃO, Helena & MICHELETTI, Guaraciaba. Aprender e ensinar com textos didáticos e paradidáticos. 2. São Paulo: Cortez, 1997.

KAUFMAN, Ana Maria & RODRIGUEZ, Maria Elena. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre, Artes Médicas, 1995.

MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 1989.

SCIESZKA, Jon. A verdadeira história dos três porquinhos. São Paulo, Companhia das Letrinhas, 1994.

SOUZA, Renata Junqueira. Poesia infantil: concepções e modos de ensino. Assis, tese de doutorado, 2000.

SOUZA, Renata Junqueira. Poesia na educação: contribuições na formação do educador de séries iniciais. Vancouver, Universidade de British Columbia, trabalho de pós-doutorado, 2001.

ZILBERMAN, Regina. (org.) Leitura em crise na escola: as alternativas do professor. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1985.

A LEITURA DO JORNAL NO ENSINO FUNDAMENTAL

“A compreensão deve ser entendida como um modo de ser do homem no mundo, como um projeto de existência. Ou seja: o homem encontra significados para o seu existir à medida que se projeta no mundo, buscando a compreensão de si, dos outros, das coisas. Ao estabelecer um horizonte de compreensão iniciando um trajeto de busca, o homem tem (necessariamente) de iniciar um processo de interpretação, à luz de suas experiências prévias de mundo.”
Ezequiel T. da Silva


Para falar de leitura, imaginação e exercício de cidadania é preciso não esquecer que as pesquisas da lingüística abriram um leque de informações a respeito das implicações trazidas nas últimas décadas, pela presença dos meios de comunicação na sociedade como um todo.

Meios de comunicação é um assunto bastante amplo, e vem ocupando dentro da educação uma das grandes faixas de preocupações, as quais, têm uma especificidade própria, exigindo de todos nós educadores estudo, pesquisa e dedicação.

Aqui nos interessa falar especificamente, de um tipo de texto que foi e ainda está sendo marginalizado pela escola, o texto jornalístico. A proposta de lançarmos um olhar especial a esse veículo de informação, baseia-se na concepção que temos a respeito de leitura. Para nós, leitura é um processo de produção e de interpretação de sentidos, bem como, um direito político de todo cidadão. Nesse sentido, o jornal é entendido, em nossa proposta curricular, como um texto sempre atualizado, real, presente, e ao mesmo tempo carregado de fatos já acontecidos – passado.

No entanto, a utilização de textos de jornais em nossas escolas, ainda é uma realidade de reflexão e de discussão a respeito da melhor forma de seu uso. Infelizmente temos profissionais que se utilizam apenas dos textos jornalísticos, para sustentar os exercícios de verificação de aprendizagem e estudo de regras gramaticais.

Considerando a existência dessas práticas, temos buscado compreender e realizar outras estratégias no ensino da língua, assumindo o texto do jornal enquanto suporte, que só produz sentido dentro de uma proposta interativa de leitura.
Dentro desse parâmetro, o principal enfoque que temos dado, e nosso objetivo primeiro, têm sido propiciar uma discussão sobre essa prática social que, por sua complexidade, vem se tornando objeto de interesse em várias áreas do conhecimento – a leitura.

Tomamos o jornal como um excelente material de apoio pedagógico nessa área, tanto para formação do professor leitor como do aluno leitor. Concebemos também, a importância da escola ser um espaço de incentivo e de cultivo de práticas leitoras cada vez mais diversificadas.

Trata-se na verdade, não da imposição de uma categoria ou de um modismo, mas de uma proposta, a qual tem levado nossos professores e alunos a um exercício de análise e reflexão da realidade. Dessa forma, temos sentido alguns resultados nesse trabalho, muitos professores e alunos estão sensibilizados e sentindo-se convidados a produzirem diferentes tipos de escritas. Percebemos que as escolas como um todo, estão estimuladas ao desenvolvimento de projetos interdisciplinares, em virtude da diversidade de textos e de propostas apresentadas nesse recurso – o jornal.
É importante ressaltar que os professores que já percebem o jornal, como um recurso por excelência, rico em fonte de interação e interlocução, estão cada vez mais assumindo e operando numa perspectiva inovadora.
Além disso, o jornal tem sido para nosso trabalho uma alternativa imediata e possível, como material de apoio didático-pedagógico, permitindo aos professores e alunos o desprendimento de materiais convencionais – livros didáticos, podemos considerar que o uso desse importante veículo de comunicação, vem possibilitando o reconhecimento da dinamicidade da língua.

Enfim, o jornal para nós tem sido um material aberto para discussões e reflexões em todas as áreas de conhecimento, visto que, permite a todos os professores a exploração de todos os seus aspectos.
Todavia, para que essa proposta se realize com mais eficácia e venha atender a contento nossa demanda educativa, faz-se necessário, inúmeras iniciativas como a realização desse Seminário Nacional sobre o tema.


Referências bibliográficas:

AZEREDO, José Carlos de (org.) Letras & Comunicação : uma parceria no ensino de Língua Portuguesa. Petrópolis, RJ:Vozes,2001.

MARINHO, Marildes (org.) Ler e Navegar: Espaços e percursos da leitura.Campinas SP. Mercado das letras: ALB, 2001.

SILVA, Ezequiel T. da. Elementos de Pedagogia da Leitura. S.Paulo. Martins Fontes, 1993.

oração do professor

Dai-me, Senhor, o dom de ensinar,Dai-me esta graça que vem do amor.
Mas, antes do ensinar, Senhor,Dai-me o dom de aprender.
Aprender a ensinarAprender o
amor de ensinar.
Que o meu ensinar seja simples, humano e
alegre, como o amor.
De aprender sempre.Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.
Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilheQue o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.
Que meus
conhecimentos não produzam orgulho,Mas cresçam e se abasteçam da humildade.
Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,Mas animem as faces de quem procura a luz.
Que a minha voz nunca assuste,Mas seja a pregação da esperança.
Que eu aprenda que quem não me entendePrecisa ainda mais de mim,E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor.
Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender,Para que eu possa trazer o novo, a esperança,E não ser um perpetuador das desilusões.
Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprenderDeixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor.

Feliz ‘Dia do Professor’!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

a rua das rimas

A rua que eu imagino,desde menino,para meu sonho pequenino
é uma rua de poeta, reta, quieta, discreta
direita, estreita ,bem feita, perfeita
com pregoes matinais de jornais, aventais nos portais, animais e varais nos quintais;
e acácias paralelas, todas elas belas, singelas, amarelas;
doiradas, descabeladas, debruçadas como bamoradas para as calçadas;
e um passo, de espaço a espaço, no mormaço de aço baço e lasso;
e algum piano provinciano, quotidiano, desumano
mas brando e brando, soltando, de vez em quando,
na luz rara de opala de uma sala uma escala clara que embala;
e, no ar de uma tarde que arde, o alarde das crianças do arrabalde;
e de noite, no ócio capadócio,
junto aos espiões, os bordões dos violões;
e a serenata ao luar de prata (mulata ingrata que me mata...) ;
e depois o silêncio, o denso, o intenso, o imenso silêncio...
A rua que eu imagino, desde de menino, para meu sonho pequenino
è uma rua qualquer onde desfolha uma malmequer uma mulher
que bem me quer;
é uma rua, como todas as ruas,com suas duas calçadas nuas,
correnso paralelamente, como a sorte, como a sorte diferente de toda agente,
para a frente;
para o infinito; mas uma rua que tem escrito um nome bonito,
bedito, que sempre repito,
e que rima com mocidade, liberdade,
tranqüilidade:RUA DA FELICIDADE...

Aquarela

Numa folha qualquer Eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas É fácil fazer um castelo...
Corro o lápis em torno Da mão e me dou uma luva
E se faço chover Com dois riscos Tenho um guarda-chuva...
Se um pinguinho de tinta Cai num pedacinho Azul do papel
Num instante imagino Uma linda gaivota A voar no céu...
Vai voando Contornando a imensa Curva Norte e Sul
Vou com ela Viajando Havaí Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela Branco navegando
É tanto céu e mar Num beijo azul...
Entre as nuvens Vem surgindo um lindo Avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo Com suas luzes a piscar...
Basta imaginar e ele está Partindo, sereno e lindo
Se a gente quiser Ele vai pousar...
Numa folha qualquer Eu desenho um navio De partida
Com alguns bons amigos Bebendo de bem com a vida...
De uma América a outra Eu consigo passar num segundo
Giro um simples compasso E num círculo eu faço o mundo...
Um menino caminha E caminhando chega no muro
E ali logo em frente A esperar pela gente O futuro está...
E o futuro é uma astronave Que tentamos pilotar
Não tem tempo, nem piedade Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença Muda a nossa vida E depois convida A rir ou chorar...
Nessa estrada não nos cabe Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos Numa linda passarela De uma aquarela Que um dia enfim Descolorirá...
Numa folha qualquer Eu desenho um sol amarelo(Que descolorirá!)
E com cinco ou seis retas É fácil fazer um castelo(Que descolorirá!)
Giro um simples compasso Num círculo eu faço O mundo(Que descolorirá!)...

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

pombinha branca

Pombinha branca,
Que está fazendo?
Lavando roupa
Pro casamento

Vou me lavar
Vou me secar
Vou na janela
Pra na morar


Passou um homem
De terno branco
Chapéu do lado
Meu namorado

Mandei entrar
Mandei sentar
Cuspiu no chão
Limpa ai, seu porcalhão!
Tenha mais educação.

capelinha de melão

Capelinha de melão
É de São João
É de cravo, é de rosa
É de manjericão

São João está dormindo
Não acorda, não
Acordai, acordai
Acordai, João.

música infantil

MEU GALINHO

HÁ três noites que eu não durmo,
olá, lá
Pois perdi o meu galinho, olá, lá
Coitadinho, olá, lá
Pobrezinho, olá, lá
Se perdeu lá no jardim.

Ele é branco e amarelo, lá, lá
Tem a crista vermelhinha, olá, lá
Bate as asas, lá, lá
Abre o bico, olá, lá
E faz quiquiriquiqui.

Já andei em Mato Grosso, olá, lá
Amazonas e Pará, olá, lá
Encontrei, olá, lá
Meu galinho, olá, lá
No sertão do Ceará.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Projeto Oficina do ovo de páscoa

JUSTIFICATIVA
Os ovos de Páscoa tem uma tradição secular. Em 1630, os fiéis passaram a oferecer ovos aos vigários de suas paróquias. E a tradição dos ovos enfeitados existe, pelo menos desde o século IV, como comprovam escavações arqueológicas. Não se sabe ao certo quem primeiro pensou em fazer os ovos de páscoa em chocolate, mas há informações de que foram os alemães.
A idéia, no entanto, foi aprovada com entusiasmo pelos brasileiros.
Embora nosso consumo anual de chocolate no país, seja cerca de 900g/hab./ano (entre os suíços, por exemplo, é de 10kg), por ocasião da páscoa, somos líderes absolutos no mundo inteiro.
Nosso consumo é de 50 milhões de unidades de ovos de páscoa, o que equivale mais ou menos a 100 mil toneladas de chocolate.
Por sinal que a história do chocolate também está cheia de curiosidades.
Sua matéria prima, o cacau, foi descoberta pelos astecas, que acreditam que o Deus Qualtzalcoatl trouxera sua sementes do céu.
Cerca de 600 a. c. os maias obtinham do cacau uma bebida fria e espumosa a que chamavam tchocolat.
Em 1802, foi aprovada por Cristovão Colombo, mais foi Fernão Cortez quem levou para a Europa o conhecimento que as tribos primitivas tinham do cacau e do chocolate.
E só no final do século XVII o chocolate, até então considerado afrodisíaco, deixou de ser privilégio reservado para os governantes e os soldados.
Então, democratizou-se e ganhou o mundo.
Resta lembrar que a forma do ovo explica-se porque ele contém a vida e, para que a ave nasca, é preciso romper-lhe a casca.
Tal como aconteceu com Jesus Cristo na Ressurreição, quando Ele levantou a pedra do sepulcro e renasceu para sempre.
Tendo em vista essa informação, buscando através desse projeto trabalhar com os alunos organizando um trabalho dinâmico, interessante e acima de tudo interdisciplinar.
OBJETIVOS:
Inserir no aluno a idéia da realização do trabalho em grupo;
Possibilitar discussão sobre a forma correta de confeccionar o ovo de páscoa;
Buscar a interdisciplinaridade de conteúdos e atividades.
Elaboração de novas receitas.
A oficina do Ovo da Páscoa, tem como culminância um trabalho diversificado e que deverá atingir várias atividades riquissímas em conhecimento.
Partindo da interação de conteúdos podemos trabalhar da seguinte forma:
PORTUGUÊS E MATEMÁTICA:
Trabalhar a receita da confecção do ovo de páscoa:
Ingredientes: quantidade (kg, gr, litro, tamanho, etc);
Preço dos ingredientes;
Análise da receita,
Forma correta da execução da mesma;
Relatório de como foi confeccionado os ovos, etc.
Estudo da ortografia de palavras ainda desconhecidas;
Uso do dicionário, para esclarecer algumas dúvidas, quando da interpretação da receita;
Resolução de problemas, envolvendo o consumo de chocolate entre as pessoas;
Diferença de consumo de determinados países;
Cotação de preço dos ovos de páscoa;
Produção de texto, etc.
ENSINO RELIGIOSO:
Trabalhar o significado da Páscoa em nossa vida;
Redigir orações referentes a páscoa;
Estudo de passagem na Bíblia, onde se faz referência á páscoa, etc.
Descobrir qual a relação existente entre Coelho/Ovos e Páscoa, etc.
EDUCAÇÃO ARTÍSTICA:
Trabalhar com confecção de fitas, cartões e embalagens para os ovos;
Ornamentar a sala de aula e a escola com cartazes referentes ao trabalho realizado;
Desenho das diversas formas de ovo de páscoa;
Colagem e recortes; etc.
CIÊNCIAS:
Trabalhar a higiene do local onde se vai fazer os ovos de páscoa;
Fazer uma comparação entre o chocolate e os demais alimentos;
Discutir os problemas que o excesso de doce pode causar aos dentes e ao organismo;
Horário correto de se comer doces; etc.
HISTÓRIA E GEOGRAFIA:
Localizar no mapa (Alemanha) país onde primeiro se utilizou dos ovos de páscoa;
Procurar informações sobre Astecas e Maias;
Entender a história da origem do ovo de páscoa; etc.
RECEITA DO OVO DE PÁSCOA:
Ingredientes: Chocolate em barras; água fervida.
Material usado: Fôrma de ovo de páscoa ( tamanho médio ou pequeno), tabuleiro, papel laminado, panela; colher.
Modo de fazer: Picar o chocolate em pedacinhos. coloca-se o chocolate picado em banho maria para derreter. Após o chocolate ter derretido, coloca-0, ainda mole, dentro das forminhas. Coloca se as forminhas no congelador. Assim que endurecer, virar as forminhas de cabeça para baixo no tabuleiro ( dar uma batidinha no fundo das forminhas). Pega uma metade e junta-se á outra. Deixe por alguns minutos e depois já pode embrulhar em papel alumínio.
Logo após, passa-se um outro papel colorido, amarrando as pontas com fitas coloridas e os cartões.
Terminando a confecção dos ovos, faz-se a distribuição entre os alunos, e aí começa a comemorar a Páscoa.
AVALIAÇÃO
Buscar a interação de conteúdos favorece muito á aprendizagem dos alunos. Através dessa prática, com o trabalho executado, esse projeto visa enriquecer todas as atividades, levando o aluno a adquirir noções de economia, higiene e até mesmo, da divisão de trabalho, ou seja, a função de cada um na confecção dos ovos.
Essa proposta proporciona também discussões sobre leitura, escrita, interpretação e construção de textos, valoriza também o trabalho das Cantineiras, uma vez que, de uma forma ou de outra, por um pequeno espaço de tempo se passarão por elas, pois serão os responsáveis pela execução da receita e limpeza do ambiente de trabalho.
O trabalho poderá ser realizado com classes individuais ou em parceria com outras classes, o que facilitará o trabalho, tendo as professoras como orientadoras, assistentes e facilitadoras no desempenho do projeto.
A "Escola Ideal'', é isso: levar o aluno a realizar as tarefas e compreendê-las, podendo ser capaz de levar essas informações e esse aprendizado á família, á comunidade em que vive.
Podemos afirmar, que "só aprende a fazer, fazendo", e cremos que, ao final, dessas atividades, os alunos estarão prontos para realizar o mesmo em casa, ou até mesmo, criar novas situações, para que possamos criar novos projetos.
FONTE DE PESQUISA: Revista Amae Educando. N 241-Ano XXII

Aladim

era uma vez um velho tacelão, que tentava de todas as maneiras ensinar o oficio ao seu filho,Aladim.mas Aladim não estava interessado.um dia,o racelão adoeceu e morreu.
dias depois,um mercador chegou a procura do pai de Aladim.
- meu´pai esta morto-disse Aladim ao mercador.o mercador chegou diante dos amigos de Aladim. - e sua mãe ,como esta?
tenho aqui algumas moedas de ouro para ela! disse o mercador.
o mercador deu as moedas para a mãe de Aladim e disse:-levarei o rapaz e vou fazer dele um grande comerciante.
a mãe,vendo que o homem era bondoso,concordou.
o mercador levou Aladim até o pé de uma montanha e mostru-lhe uma caverna.
- ali existi um tesouro que sera seu disse o mercador
- ache uma velha lâmpada para mim e ficarei satisfeito.
Aladim desceu por uma corda.lá dentro ,viu o grande tesouro e ficou maravilhado. encheu seus bolsos com jóias brilhantes,achou a lâmpada do mercador e voltou. mas o mercador havia retirado e voltou.
-primeiro dê me a lâmpada disse mercador.
- não! nada feito!- disse Aladim.
o mercador,raivoso,transformou-se em um bruxo e rogou uma praga,trancando Aladim na caverna.
Aladim ficou sozinho no escuro,sem querer enfregou a lâmpada e um genio apareceu
- agora,você é meu amo.peça o que quiser!
surpreso com o genio,disse:
-quero ir para a casa!
nu, instante,Aladim estava em casa.
alegre,comtou para sua mãe ,que com ajuda do gênio fez um banquete para comemorar.
um dia ,Aladim viu passar a filha do sultão e ficou apaixonado.foi até o palacio e o ministro do sultão disse:
-a princesa merece quarenta baús cheios de jóias!
Aladim,então,pedio ao gênio aquela fortuna.depois , entregou tudo ao sultão,que, admirado por ver tantas joias ,aceitou.casaram-se e foram morar no palácio.
o bruxo,vendo aladimrico e cosado com uma princesa,quis se vingar,disfarçou-se de vendedor de lâmpadas e foi ate o palacio.
chamou a princesa e ofereceu a ela lâmpadas movas em troca das velhas .
a princesa,então,trocou a lâmpada de aladim.o bruxo pegou-a e fez o gênio aparecer.
ordenou que o palacio fosse dele e a princesa ficasse sua prisioneira .o gênio obedeceu.
quando Aladim voltou,viu um portão imenso e guardas que não o deixaram entrar no palácio.
deu a volta no castelo e viu a princesa na janela.
ela contou o que aconteceu e Aladim disse:
-hoje durante o jantar,ponha sonífero no viho do bruxo.a princesa fez isso e o mercador adormeceu.ela pegou a lâmpada ,esfregou e depois ordenou ao genio:- deixe tudo como antes. e mande o bruxo para bem longe, na africa.
muito feliz,Aladim deu uma grande festa no seu castelo.e viveram felizes todos os anos de suas vidas.

juba,o leãozinho de circo

juba é um filhote de leão.Quando crescer terá um rugido igual a do trovão!
para os animais, o leão é como a lei, é considerado por toda a selva o grande rei.
então,um dia, juba foi perseguido e caçado e os homens o levaram enjaulado!
foi para no circo,onde todo mundo é respeitoso admirado em seu porte majestoso!
um mundo de crianças vão ao circo e é delas a festa.
chamam o leão para fazer o show do rei da floresta!
um dia acontece algo e que a alegria!
juba encontra no circo a sua familia.
ele é o sucesso no picadeiro!
o mestre de cerimônias fica todo faceiro.
o damador lhe da um abraço amigo
quando juba mostra coragem e pula a roda de fogo>
então juba cresceu,dá ate medo,mas não tem maldade.
agora ele é o rei do circo e de toda a cidade.
assim,acaba a historia do rei juba,um Leão,mas ele vai ficar para sempre em nosso coração.

tem gato na tuba

todo domingo
havia banda
no coreto do jardim
e ja de longe
a gente ouvia
a tuba do Serafim
porém um dia
entrou um gato
na tuba do Serafim
e o resultado
dessa "melodia"
foi que a tuba
tocou assim:
Pum, pum, pum-miau
Pum, pururum, pum, pum-miau
Pum, pum, pum,-miau
Pum, pururum, pum, pum,-miau...